Vernonanthura montevidensis

Espécie: Vernonanthura montevidensis (Spreng.) H.Rob.

Nome(s) Popular(es): Vassoura, vassoura-rosa, cambarazinho

Descrição: Subarbusto a arbusto ereto 1,5-2,0 m alt.; caule ramificado, ramos cilíndricos, levemente estriados, glabros a esparsamente setosos. Folhas alternas, sésseis, lâmina 1,6-4,6 x 0,4-1,2 cm, subcoriácea, lanceolada, ápice levemente apiculado, margem inteira a dentada, levemente revoluta, base atenuada, ambas as faces glanduloso-pontuadas. Inflorescência tirsóide, ramos de segunda ordem corimbiformes. Capítulos com pedúnculos 0,1-0,3 cm; invólucro cilíndrico, 0,6-0,8 cm; receptáculo plano, glabro; brácteas involucrais 27-53, 8-14-seriadas, persistentes, adpressas a levemente esquarrosas, glanduloso-pontuadas, externas ovadas, internas ovado-lanceoladas, ápice obtuso, castanho. Flores 7-10, corola lilás, tubo 4-6 mm, glandulosopontuado, lobos 2-3 mm, ápice glanduloso-pontuado, anteras 2-3 mm, apêndice apical agudo, glanduloso-pontuado; estilete 6-8 mm. Cipsela setosa, glanduloso-pontuada; pápus alvo, persistente, externo plano, interno cilíndrico 5-6 mm (Soares,2012).
Hábitos, ecologia: Espécie com ocorrência de Minas Gerais ao Rio Grande do Sul, e países adjacentes como Argentina e Paraguai. Ocorre em ambientes de orlas da Floresta, cerrado, topos de morro, matinhas nebulares e campos naturais. É polinizada por insetos e a dispersão é por anemocoria.

Usos: Melífera: Suas inflorescências atraem muitas abelhas. Ornamental: A planta não cresce muito, e a folhagem se bem cuidada adquire um belo aspecto. A Floração é abundante na primavera, muito perfumada.

Referências:
Soares, P.N. 2012. Taxonomia de Acilepidopsis, Chrysolaena, Echinocoryne, Stenocephalum e Vernonanthura (Vernonieae, Asteraceae) de Minas Gerais, Brasil. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, MG.